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Fotos de 1930 a 1939
1930 – Revolução de “30″
As tropas da revolução de Getulio Vargas passam por Indaial. Aos Fundos o Hotel Hardt ainda sem o Palco.
1930 – Revolução de “30″
A história da Revolução de 1930, pode ser resumida desta maneira: “Getúlio Vargas perde a eleição para Júlio Prestes, mas declarou ter havido fraude, acusando os situacionistas. O pretexto que faltava para um levante armado aconteceu em Recife, onde João Pessoa foi assassinado por causa de uma desavença pessoal. A morte dele foi entendida como uma represália do governo. Gaúchos revoltaram-se e conseguiram o apoio de Minas Gerais. A maioria dos estados permaneceu passiva, enquanto outros aderiram à rebelião. Sentindo-se sem sustentação, o presidente Washington Luís renunciou e Vargas assumiu a presidência interinamente em 1930. A revolução tinha sido bem sucedida. Em seguida Vargas organizou um governo provisório e comandou o país de forma ditatorial por quinze anos.
Em sua marcha para o Rio de Janeiro, os revoltosos Gaúchos passaram por Indaial (ainda distrito de Blumenau), em 11 de outubro. O episódio foi motivo de muita tensão, pois o governador catarinense Fúlvio Aducci posicionou-se contra Vargas e havia mandado um grupamento de 50 homens para combater os revoltosos em Blumenau.
Tropas leais a Getúlio Vargas, em frente ao Hotel Hardt, abastecem seus veículos.
Tropas leais a Getúlio Vargas, em frente ao Hotel Hardt, abastecem seus veículos.
Os gaúchos, no entanto, chegaram à cidade com 220 homens. Não houve conflito. Diante da inferioridade numérica a tropa governista bateu em retirada. Após tomar o poder, Vargas nomeou o tenente-coronel Arnaldo Marques Mancebo como interventor de Santa Catarina. O Governador Aducci negou-se a entregar o poder. Mancebo foi em 17 de outubro para Blumenau onde instalou a sede do governo por decreto. A cidade virou novamente capital do estado por 9 dias. Aducci não resistiu à pressão e renunciou. A capital voltou a ser Florianópolis” [3]
Em sua marcha para o Rio de Janeiro, os revoltosos Gaúchos passaram por Indaial (ainda distrito de Blumenau), em 11 de outubro. O episódio foi motivo de muita tensão, pois o governador catarinense Fúlvio Aducci posicionou-se contra Vargas e havia mandado um grupamento de 50 homens para combater os revoltosos em Blumenau.
Tropas leais a Getúlio Vargas, em frente ao Hotel Hardt, abastecem seus veículos.
Tropas leais a Getúlio Vargas, em frente ao Hotel Hardt, abastecem seus veículos.
Os gaúchos, no entanto, chegaram à cidade com 220 homens. Não houve conflito. Diante da inferioridade numérica a tropa governista bateu em retirada. Após tomar o poder, Vargas nomeou o tenente-coronel Arnaldo Marques Mancebo como interventor de Santa Catarina. O Governador Aducci negou-se a entregar o poder. Mancebo foi em 17 de outubro para Blumenau onde instalou a sede do governo por decreto. A cidade virou novamente capital do estado por 9 dias. Aducci não resistiu à pressão e renunciou. A capital voltou a ser Florianópolis” [3]
1930 – Revolução de “30″
Tropas leais a Getúlio Vargas abastecem seus veículos no centro de Indaial.
1930 – Revolução de “30″
Em Indaial foram confiscados alguns automóveis, dos proprietários Sr. Bratz, Gustavo Lauth e Fritz Nagel. Sabe-se que este último tinha uma grande paixão pelo veículo e para não abandoná-lo seguiu viagem com as tropas na condição de motorista. Mais tarde retornou a Indaial com seu veículo em bom estado.
Década de 30 - Igrejas - Centro
Em primeiro plano, a Igreja Evangélica Luterana. Ao fundo, Igreja Católica.
1930* - Panorâmica
Foto tirada das proximidades do morro atual do Hospital Beariz Ramos, em direção ao centro, tendo ao fundo o bairro Carijós.
1930* - Comércio Hardt
À esquerda, antiga e primeira casa de comércio da família Hardt, de Henrique Hardt Senior. À direita, prédio mais novo pertencente a mesma família, ainda hoje existente na rua Marechal Deodoro da Fonseca.
1930 - Centro
Vista panorâmica do centro da cidade em 1930. A rua é a Marechal Deodoro da Fonseca, algumas casas ainda existem até os dias atuais.
Década de 30 - Pelotão de Saúde
As escolas costumavam manter os chamados "Pelotões de Saúde". Os alunos selecionados pelos professores tinham a função de zelar pela higiene pessoal dos demais colegas observando a existência de piolhos, sarnas e outras doenças, além da limpeza das instalações.
1932 – Centro
A residência à esquerda, propriedade da Wanke. Ao centro, ferraria do Sr. Otto Oestreich e também o estábulo do mesmo proprietário. A direita o cruzamento entre a Rua Floriano Peixoto e a estrada de ferro.
1932 – Casamento
Naqueles anos, era comum os noivos e seus acompanhantes (padrinhos, familiares, convidados) deslocarem-se da igreja para o Hotel Hardt, único local apropriado para festejos sociais maiores, a pé, pelas ruas da cidade. Na foto, o casamento de Edmundo Schroeder e Gertrud Klug Schroeder em 25-06-1932.
À esquerda é interessante observar uma antiga bomba de combustível.
À esquerda é interessante observar uma antiga bomba de combustível.
1933 – Sapataria Moderna
No centro da cidade, o belo prédio da Sapataria Moderna e seu proprietário Carlos Seifert à porta. “Frau” Seifert com o filho Victor, Tereze Heckerman e Mariana Seifert (Petters). Construído em 1933 e demolido em 1990 [1].
1934 – Emancipação de Indaial, protestos em Blumenau
Em 1933 Vargas nomeia como Interventor de Santa Catarina o Coronel Aristiliano Ramos. Na época, o então prefeito de Blumenau Antônio Cândido Figueiredo, contrário a esta nomeação, envia telegrama ao Governo do estado renunciando ao cargo, isto porque não concordava em estar sob comando indireto do político Nereu Ramos. O povo da região também não se alinhava ao novo presidente e dá maioria de votos na eleição parlamentar de 1933 ao partido Republicano.
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Como represália a esta posição política, no ano seguinte o Interventor Aristiliano Ramos desmembrou os distritos de Blumenau, criando assim os municípios de Indaial, Gaspar, Timbó e Dalbérgia (Ibirama). Reduziu desta forma, o território da cidade a menos de um terço de seu tamanho, prejudicando Blumenau política e economicamente [6]. Como reação, a população blumenauense saiu às ruas em passeata de protesto. “O comercio e as indústrias paralisaram suas atividades durante vários dias e a cidade entrou em convulsão. motivando a exoneração do prefeito Jacob Schmidt”.
Em seu lugar assumiu o capitão Antônio Martins dos Santos, da Força Pública do Estado. Ele veio com a missão de reprimir os protestos e manter a ordem. Após seis meses, transmitiu a posse a João Gomes da Nóbrega. Ramos não revogou os decretos” [6].
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Como represália a esta posição política, no ano seguinte o Interventor Aristiliano Ramos desmembrou os distritos de Blumenau, criando assim os municípios de Indaial, Gaspar, Timbó e Dalbérgia (Ibirama). Reduziu desta forma, o território da cidade a menos de um terço de seu tamanho, prejudicando Blumenau política e economicamente [6]. Como reação, a população blumenauense saiu às ruas em passeata de protesto. “O comercio e as indústrias paralisaram suas atividades durante vários dias e a cidade entrou em convulsão. motivando a exoneração do prefeito Jacob Schmidt”.
Em seu lugar assumiu o capitão Antônio Martins dos Santos, da Força Pública do Estado. Ele veio com a missão de reprimir os protestos e manter a ordem. Após seis meses, transmitiu a posse a João Gomes da Nóbrega. Ramos não revogou os decretos” [6].
1934 – A passagem do dirigível “Graf Zeppelin”
Foto tirada por ocasião da passagem do dirigível Graf Zeppelin sobre Indaial em 21/06/1934, vindo de Buenos Aires rumo ao Rio de Janeiro. Em primeiro plano a serraria de Otto Oestreich, ao fundo Igreja Ev. Luterana.
O LZ 127 Graf Zeppelin, uma das grandes maravilhas que a tecnologia humana havia conseguido criar até então. Um dos símbolos mais utilizados pela Alemanha nazista para convencer o mundo de seu poderio, o lendário dirigível significava muito mais do que isso para as pessoas comuns, que o admiravam como um ícone da modernidade. Ainda de acordo com relatos daquele dia, o vôo do Zeppelin provocou reações curiosas nos mais desavisados. Não foram poucos os casos de pessoas que se esconderam imaginando que o gigante no céu sinalizava o fim do mundo. [14].
O LZ 127 Graf Zeppelin, uma das grandes maravilhas que a tecnologia humana havia conseguido criar até então. Um dos símbolos mais utilizados pela Alemanha nazista para convencer o mundo de seu poderio, o lendário dirigível significava muito mais do que isso para as pessoas comuns, que o admiravam como um ícone da modernidade. Ainda de acordo com relatos daquele dia, o vôo do Zeppelin provocou reações curiosas nos mais desavisados. Não foram poucos os casos de pessoas que se esconderam imaginando que o gigante no céu sinalizava o fim do mundo. [14].
1934 – Rei do Tiro
Perfilados em frente ao Hotel Hardt, o rei do tiro Heinrich Pasold (com a faixa), o capitão Arthur Ehrat (com a espada) e demais atiradores,
1934 – Comício no Warnow
23-09-1934. Comício político no Warnow, momento de encontro da comunidade
1934 - Eleições
Prefeitura de Indaial com grande movimentação no dia das eleições
1934 - Eleições
14-10-1934. Em primeiro plano, a garapeira de Luiz Laguna. O dia era de eleições, observe a movimentação em frente ao Hotel Hardt [1]. Na foto original, pode-se ler na faixa “Vota na Chapa por Santa Catarina”. Desde aquela época, o povo indaialense já exercia sua cidadania!
1934 – Desfile do Tiro de Guerra
À esquerda, Hotel Hardt, ao centro, o salão de bailes que mais tarde passou a ser o Cinema Holzwart, depois Giovanelli e finalmente Cine Mogk. Os irmãos Holzwart e também Julianelli traziam projetores e tinham que instalá-los a cada exibição. O Cine Mogk instalou um aparelho permanente e posteriormente poltronas mais confortáveis. Quando a renda era boa, os Holzwarts tomavam uma cerveja, com renda fraca, tomavam capilé [1].
1934 - Desfile do Tiro de Guerra
Formação do Tiro de Guerra 297 no centro da cidade.
1935 – Encontro de Cantores
01-03-1935 Desfile do encontro de cantores (distrikt Sängerfest) no Centro de Indaial
1935 – Encontro de Cantores
1935 - Acidente de Trem
Choque de dois trens frente às residências de Victor Schroeder e Hans Enns, centro de Indaial.
1935 – Trem
Locomotiva passando paralelo a Rua Dr. Blumenau, em frente ao local que hoje da acesso FIC. A casa é de Ernst Boeder, marceneiro e a pessoa encostada na palmeira é o Sr. Jorge Hiendlmayer [1].
1935 – Cia. Telephonica Catharinense
O primeiro posto telefônico da cidade instalado nas dependências do Hotel Hardt. O poste em frente, converge toda fiação telefônica para dentro do prédio.
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